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PARQUE DE MÁQUINAS DE LAVANDEIRA

A escolha do parque de máquinas é determinante para o sucesso de um empreendimento. 

Atualmente existem muitos equipamentos de lavanderia nacionais e importados ofertados no mercado, e muitas vezes, o fabricante do melhor secador é um, o fabricante da melhor lavadora é outro, da melhor calandra é outro, e assim por diante.

Avaliar qual é o equipamento de lavanderia mais adequado para um empreendimento é muito importante, é uma decisão crítica, pois em um mercado dinâmico com preços baixos, onde se tem pouca margem de ganhos, o investimento em máquinas mais econômicas e de alta produtividade é o mais adequado para se conseguir ser mais   competitivo, já em um mercado onde o preço é mais atraente, pode-se investir em equipamentos diferenciados.

A diferença de custos operacionais entre um ou outro modelo de máquinas, pode chegar a 30%, pois a tecnologia, caracteristica estrutural e versatilidade, são fatores distintos em cada equipamento. 

Existem modelos e tamanhos de máquinas mais adequados para cada segmento de lavanderia (comercial, industrial, hospitalar, hoteleira, pet shop, etc.) que se quer atender, saber quais são as caracteristicas destes equipamentos que os diferenciam, é muito importante para se conseguir o melhor aproveitamento e se atingir o melhor custo benefício.

Não adequar a infra-estrutura (pressão de trabalho da linha de vapor, pressão da rede hidráulica, sistema de exaustão dos equipamentos, ar comprimido, fornecimento de energia estável, etc.), para atender as demanda de equipamentos de alta tecnologia, pode prejudicar o desempenho destes e não se atingir as metas de produtividade esperadas.

 

 


Custos em Lavanderia
Custos em Lavanderia

Custos em Lavanderia Industrial.

Redução de custos com baixo investimento pode ser conseguido com treinamento e remanejamento de pessoal, layout, novas rotinas de trabalho e re-adequação da infra-estrutura.

O Custo está inversamente para produtividade e diretamente para preço, atualmente o que se analisa é o menor custo total, que atenda as exigências de qualidade e normativas.

O enfoque que se deve dar a este tema é o do “Melhor Custo Benefício”, que tem uma abrangência maior. No custo setorizado e/ou individual, são levados em conta geralmente valores meramente monetários, e esta visão prática, pode muitas vezes aumentar os custos indiretos em outros setores, elevando o custo final.              

Para se trabalhar o melhor custo benefício, deve-se investir no levantamento dos custos reais do setor de lavanderia e de suas inter relações com os demais serviços e setores.    

Para exemplificar a idéia de custo benefício, citaremos uma situação; processos que exijam mais temperatura e tenham mais etapas, consumirão mais vapor e água, mesmo que o produto tenha um menor valor por kg, devemos avaliar se o aumento do tempo de processo, consumo de água e vapor e a durabilidade do enxoval, não irão aumentar nosso custo final. 

Pode-se reduzir custos com baixo investimento, com algumas medidas práticas.

Um redutor de custos é a profissionalização, e isto pode ser feito de modo prático e econômico solicitando-se ao fornecedor o treinamento de seus colaboradores periodicamente, do fornecedor de máquinas ou serviços de manutenção treinamento sobre o uso correto dos equipamentos, do fornecedor de produtos treinamentos sobre processos, rotinas e classificação e do fornecedor de tecidos um treinamento sobre fibras, não podemos nos esquecer de que as instituições podem negociar como qualquer cliente e na hora da aquisição dos produtos agregar estes serviços de apoio, que muitas empresas já disponibilizam, mas que se não forem solicitados não serão realizados. Outros treinamentos podem ser realizados dentro da instituição, pelo pessoal do RH, Segurança do Trabalho, etc.

O treinamento além de profissionalizar o funcionário, melhora sua alto estima e traz benefícios a produção como aumento da produtividade, diminuição do re-trabalho, redução da quebra de equipamentos, economia no uso de produtos, etc., e não podemos deixar de implantar controles e de ter uma supervisão constante, pois hábitos são difíceis de se mudar. 

Atenção quando da aquisição do enxoval, trará economia a médio e longo prazo, e podemos nos apoiar em normas técnicas para a aquisição do mesmo, como é feita através da NBR 13734 da ABNT para tecidos de uso hospitalar, estas normas nos garantem a origem, qualidade, resistência e comportamento das fibras quando submetidas a determinadas situações e nos darão parâmetros para exigirmos de nossos fornecedores processos e produtos que garantam a qualidade e durabilidade dos tecidos. A evasão de roupas é preocupante e de difícil controle, mas pode ser reduzido com controles comparativos simples e básicos de entrega e coleta de roupas nos clientes, colocação de informativo para os clientes de que o enxoval é de propriedade da lavanderia e que não é permitida a saída das roupas das dependências do mesmo, e determinar qual é a real taxa de evasão de roupas, por controle interno na costura, almoxarifado e rouparia.

Revisão do layout da lavanderia sempre que iniciar um empreendimento  ou se adquirir um novo equipamento para se averiguar, se a capacidade de produção será absorvida nas etapas subseqüentes pelos equipamentos instalados. Muitas vezes se adquire equipamentos para eliminarmos pontos de estrangulamento na produção, mas com isto ás vezes, criamos outros, uma boa análise das rotinas pode resolver os pontos de estrangulamento como a revisão do fluxo de produção, mudança no processo, etc. ex: processo de lavagem mais curto,  pré-secar roupas que vão para as calandras, abrir e selecionar peças antes de secar retirando os manchados e rasgados, selecionar os mesmos por tipo de tecido, controlar a temperatura das secadoras, aumentar a quantidade de roupas que necessitam de retorno mais imediato aos setores dando mais tempo para se processar as mesmas em momento mais oportuno, etc..

Instalações e infra-estruturas devem ser reavaliadas também sempre que se adquirir novos equipamentos ou quando as instalações estão sub-dimensionadas, é comum quando da compra dos maquinários, não haverem adequações no espaço físico, no sistema elétrico, vapor, hidráulico, exaustão e esgoto, caso não haja a re-adequação da infra-estrutura a capacidade produtiva da lavanderia, o que poderá ocorrer, é que a instalação do  equipamento não corresponderá a um aumento esperado da produtividade. Podemos muitas vezes melhorar o desempenho da capacidade produtiva já instalada se fornecermos o vapor na pressão e vazão adequadas, a água na pressão e vazão dimensionada pelo fabricante, energia estável, sistema de exaustão eficiente e capacidade de escoamento das águas bem dimensionadas.      

Água este é um bem universal e cada vez mais raro e caro, por isto devemos nos utilizar de certos artifícios, para a redução no consumo deste, como processos que utilizem menos etapas de lavagem, reutilização de forma adequada da água dos enxágües finais nos enxágües iniciais, evitar vazamentos, utilizar-se dos níveis corretos nos equipamentos, reaproveitar a água para lavar chão e nos vasos sanitários, etc. 

Podemos reduzir o consumo de energia com estudo de fontes alternativas viáveis, reavaliação dos contratos com as fornecedoras de energia, adequação dos horários de trabalho com os de pico de consumo, redução dos tempos de processo, substituição ou atualização das máquinas antigas de alto consumo por equipamentos mais atuais e econômicos, logicamente para todas estas sugestões devem ser feitos cálculos de custo benefício, para se averiguar o retorno do capital investido será a curto ou médio prazo. 

Coleta seletiva de roupa nos clientes, é um bom redutor de custos e aumento de produtividade, pois o processo leve custa duas vezes menos e é duas vezes mais produtivo no lavar do que um processo pesado. A implantação da coleta seletiva de roupas deve ser feita nos clientes da lavanderia, para se reduzir a quantidade de roupas com sujidade pesada.

 

José Jasinski jr.

Gestor de Projetos, Serviços e Qualidade em Lavanderias

jasinski@ecooss.com.br

Ctba, 17/04/2010.